Greve Geral da Administração
Pública
Ontem dia 8 de Novembro de 2013 desabafamos
uns com os outros acerca da “Greve Geral”.
Foram estas e outras coisas que nos
fizeram interrogar sobre o futuro, dos trabalhadores da Administração
Pública que darão ao Governo um sinal forte e firme de que estão determinados a
lutar até às últimas consequências pela defesa dos seus direitos.
Actualmente vêm à sua frente um caminho errado, onde se deslumbra que para
salvar o País parece ser necessário morrer “atirando os funcionários indefesos a leões famintos”.
E foi dado esse sinal, um sinal forte e firme que levou a imaginar o que seria se esta greve na ordem dos oitenta por cento fizesse parte de um objectivo comum acompanhado de manifestações
ou concentrações, naturalmente as ruas e praças certamente seriam ocupadas por milhares de manifestantes pressionando o
governo. Uma política que fomenta o desemprego, que baixa salários e pensões, que encerra e privatiza serviços públicos, não conduz certamente ao crescimento nem ao desenvolvimento económico e social de Portugal.
A União Geral dos Trabalhadores, a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública ou Local, uniram os funcionários da Administração Pública , mesmo que existam
compromissos financeiros internacionais.
O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública, em consonância com a
maioria da população e das instituições portuguesas, considera que devem ser
respeitados, o alcance dos objectivos por elas ditados e não podem nunca
sobrepor-se à satisfação dos mais elementares direitos dos cidadãos, como
o direito ao trabalho, à saúde, à educação e à segurança social, e terão sempre
que respeitar integralmente a Constituição da República Portuguesa.
Com grande adesão, e uma
forte participação na Greve, como aconteceu esta sexta feira, os Trabalhadores
da Administração Pública enviaram também um sinal a todos os cidadãos que se juntaram à sua luta na defesa do Estado de Direito, e um apelo aos partidos
políticos com assento parlamentar para que, por intermédio do Orçamento do
Estado actualmente em discussão, promovam uma inversão nas políticas
governamentais e, desse modo, devolvam aos cidadãos portugueses a esperança de
um futuro melhor.
O caminho até agora
seguido não tem gerado os resultados pretendidos nem aponta objectivos
claramente marcados no tempo e que façam acreditar que tantos sacrifícios
valham ou valerão a pena.
Vamos a ser solidários, vamos deixar de ser carneiros pacatos! É Necessário Mudar de Atitude!!!
Novelas, 8 de Novembro de
2013
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