Na passada
sexta-feira 7 de Junho de 2013, no café central em Castelo de Paiva, José Silva
apresentou naquele cantinho o poeta Augusto Gil, um sonhador que transformou os
sentimentos em palavras.
Augusto César
Ferreira Gil advogado e poeta português, nasceu em Lordelo do Ouro a 31 de
julho de 1873 e faleceu na Guarda a 26 de fevereiro de 1929; viveu praticamente
toda a sua vida na Cidade da Guarda onde colaborou e dirigiu alguns jornais
locais.
Estudou
inicialmente na Guarda, a "sagrada Beira", de cuja paisagem
encontramos reflexos em muitos dos seus poemas e de onde os pais eram oriundos,
e formou-se em Direito na Universidade de Coimbra.
Começou a exercer
advocacia em Lisboa, tornando-se mais tarde diretor-geral das Belas-Artes. Na
sua poesia notam-se influências do Parnasianismo e do Simbolismo. Influenciado
por Guerra Junqueiro, João de Deus e pelo lirismo de António Nobre, a sua
poesia insere-se numa perspectiva neo-romântica nacionalista.
Uma excelente
apresentação sugerida pelo introdutor, um poeta lembrado que tocou na nossa
infância, onde se lembrou a Balada de Neve, naquele Inverno instalado... muito
frio ... bastante chuva ... frequentes geadas ... e muita neve.
Foi assim, naquele óptimo espaço que as palavras ganharam um outro significado por quem tinha o dom
de as rendilhar e fazer-nos sentir cada, frase ou trecho.
Como já várias
vezes rememorei, aprendi a ler, a escrever e contar na escola primária, e desde
muito cedo comecei a recordar, evocar e a aumentar o meu conhecimento, para
quem este mundo de ler e escrever ainda continua a ser uma novidade absoluta.
Saber ler é um poder considerável do qual hoje ainda há infelizmente vestígios,
mas que não tinham razões de existir se não teimássemos em insistir ser, seres super-dotados e não querer conhecer, saber, ou aprender.
A generalização da
aprendizagem encarregou-se de ensinar e o analfabetismo foi uma terrível
realidade, mesmo assim ainda existe em teimar que o sabe fazer, sem saber que
anda sempre a prender.
Bom parece-me que é
tempo de esquecer os trocadilhos e conhecer, ou melhor recordar tão ilustre poeta. O poeta AUGUSTO GIL. Veja o vídeo!
"A poesia é para se sentir, é para se ouvir, é para ser passada de mão em mão, pois só assim será poema só assim terá razão"-
Novelas, 9 de Junho de 2013;
Rfb.meireles
Novelas, 9 de Junho de 2013;
Rfb.meireles
Sem comentários:
Enviar um comentário