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segunda-feira, 10 de junho de 2013

NOITE DE POESIA

CAFÉ CENTRAL CASTELO DE PAIVA
Na passada sexta-feira 7 de Junho de 2013, no café central em Castelo de Paiva, José Silva apresentou naquele cantinho o poeta Augusto Gil, um sonhador que transformou os sentimentos em palavras.
Augusto César Ferreira Gil advogado e poeta português, nasceu em Lordelo do Ouro a 31 de julho de 1873 e faleceu na Guarda a 26 de fevereiro de 1929; viveu praticamente toda a sua vida na Cidade da Guarda onde colaborou e dirigiu alguns jornais locais.
Estudou inicialmente na Guarda, a "sagrada Beira", de cuja paisagem encontramos reflexos em muitos dos seus poemas e de onde os pais eram oriundos, e formou-se em Direito na Universidade de Coimbra.
Começou a exercer advocacia em Lisboa, tornando-se mais tarde diretor-geral das Belas-Artes. Na sua poesia notam-se influências do Parnasianismo e do Simbolismo. Influenciado por Guerra Junqueiro, João de Deus e pelo lirismo de António Nobre, a sua poesia insere-se numa perspectiva neo-romântica nacionalista.

Uma excelente apresentação sugerida pelo introdutor, um poeta lembrado que tocou na nossa infância, onde se lembrou a Balada de Neve, naquele Inverno instalado... muito frio ... bastante chuva ... frequentes geadas ... e muita neve.
Foi assim, naquele óptimo espaço que as palavras ganharam um outro significado por quem tinha o dom de as rendilhar e fazer-nos sentir cada, frase ou trecho.
Como já várias vezes rememorei, aprendi a ler, a escrever e contar na escola primária, e desde muito cedo comecei a recordar, evocar e a aumentar o meu conhecimento, para quem este mundo de ler e escrever ainda continua a ser uma novidade absoluta. Saber ler é um poder considerável do qual hoje ainda há infelizmente vestígios, mas que não tinham razões de existir se não teimássemos em insistir ser, seres super-dotados e não querer conhecer, saber, ou aprender.
A generalização da aprendizagem encarregou-se de ensinar e o analfabetismo foi uma terrível realidade, mesmo assim ainda existe em teimar que o sabe fazer, sem saber que anda sempre a prender.
Bom parece-me que é tempo de esquecer os trocadilhos e conhecer, ou melhor recordar tão ilustre poeta. O poeta AUGUSTO GIL. Veja o vídeo!
"A poesia é para se sentir, é para se ouvir, é para ser passada de mão em mão, pois só assim será poema só assim terá razão"-

Novelas, 9 de Junho de 2013;

Rfb.meireles 


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