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domingo, 27 de janeiro de 2013

MESTRE LÚCIA CHAVES CARDOSO.

CONFERÊNCIA

A Associação dos amigos do Arquivo Municipal de Penafiel, levou a efeito no dia 25 de Janeiro uma conferência com a mestre, Lúcia Chaves Cardoso inserida - no Arquivo com… a temática da construção dos edifícios escolares anterior ao plano dos centenários, o caso do Município de Penafiel (1926-1940). 
A plateia fez questão em estar presente na companhia da mestre, do moderador da mesa e presidente dos amigos do arquivo professor Carlos Menezes, apesar da noite chuvosa que se fez sentir.
Procedeu a abertura a senhora Vereadora Doutora Susana Oliveira com agradecimentos a todos aqueles que ao longo do tempo têm dedicado um pouco do seu tempo á investigação sobre o concelho de Penafiel em especial à professora Lúcia Chaves Cardoso, referindo outros trabalhos já apresentados e autora do último livro editado “ Nos caminhos na rede escolar em Penafiel entre 1770 e 1926”.
Falar da mestre professora lúcia, é falar duma colaboradora de história e da herança cultural no núcleo da universidade de psicologia de ciências na faculdade do Porto. Com pós graduação cultural na formação de adultos e mestrado na área de ciências do desenvolvimento cultural de profissionais da educação com participações em várias jornadas a destacar a participação no terceiro fórum ibérico inserido na construção dos edifícios escolares com temas, espaços e memória na educação.
Na conferência proferida a mestre destacou o primeiro edifício escolar e as escolas cantinas de Novelas e Bustelo… “o período da primeira república em 1910 foi o que mais se destacou no desenvolvimento do ensino escolar. Salienta-se Gaspar Baltar com a doação á freguesia de Portela de uma Escola, sendo provavelmente a primeira no concelho de Penafiel.
 
Com o decorrer do ensino e a par da construção de outros edifícios escolares, António Maria dos Santos em 1919 promove na cidade a construção de uma escola inicialmente destinada ao sexo feminino, a escola primária superior baptizada com o seu nome sem grandes certezas deve ter durado até 1921, para mais tarde em 1932 servir os alunos da escola Conde Ferreira quando esta entrou em obras….
…Arrochela Lobo, capitão e mais tarde presidente da câmara, entre 1928 e 1936 com o vogal José Rodrigues dos Santos procediam a uma chamada de atenção de que se deveria oficiar informando a população do concelho de Penafiel relativamente ao incentivo, apoio e importância que as escolas deveriam ter na formação e instrução da população”.
As juntas de freguesia apoiaram a iniciativa, e surgiam das pessoas mais abastadas doações de terrenos para a construção dos referidos edifícios escolares, assim como um grande contributo nas diversas freguesias, que viriam a fazer com que se afirmasse desta forma a educação com obtenção de óptimos resultados.
 As escolas cantina de Novelas e Bustelo foram exemplo disso mesmo, sendo o benemérito Manuel da Rocha Melo que permitiu a sua construção durante o ano de 1932, adquirido a câmara municipal de Penafiel por sua vez os terrenos, deu-se início aos trabalhos com um projecto único de dois pisos, adaptáveis á topografia de terreno em ambas as freguesias para a construção de ambas as escolas cantina e da autoria dos Arquitectos Baltazar Castro em parceria com o arquitecto Rogério de Azevedo.
Concluiu-se assim a construção de um edifício com um só piso destinado ao ensino escolar na freguesia de Novelas denominado América Cardeal da Rocha Melo, sendo o seu projecto adaptado já que este contemplava dois pisos. Já na freguesia vizinha Bustelo, a escola denominado Maria do Carmo Cardeal da Rocha Mello, devido à topografia de terreno raso, o projecto seria cumprido não sofrendo alterações mantendo-se actualmente ainda com dois pisos conforme inicialmente executado.

Novelas  27 de Fevereiro de 2013.


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domingo, 6 de janeiro de 2013

EXISTEM MUITAS PESSOAS...



ALFABETIZADAS e até ILETRADAS!

A iniciar o ano 2013 prometo começar a entender melhor, gente analfabeta, iletrada e até exibicionista.

ILETRADO NÃO É MAIS QUE UM JUMENTO COROADO

Letrada ou iletrado já está ultrapassado, é um termo advindo da língua inglesa e, creio, não ser relevante expor aqui porque envolve questões linguísticas complexas, até porque uma pessoa alfabetizada consegue descodificar e escrever as palavras, ou seja saber ler e escrever.
Por outro lado, Iletrada é a pessoa que não participa das práticas sociais de leitura e de escrita, ou seja, não tem o hábito de ler e ou escrever.
Uma pessoa alfabetizada, pode ser iletrada, porque, muitas vezes, não escreve cartas, não lê jornais, livros, não sabe preencher uma ficha de emprego, escrever um ofício ou até entender e explicar com suas próprias palavras um texto que leu.
Por outro lado, uma pessoa analfabeta pode ser considerada letrada, se por exemplo conversar com gente que deturpa tudo o que houve com suposta coscuvelhice que nem lembra ao Diabo, mas que vai ficando a par do que ocorre à sua volta, sempre na procura de conhecer o que não sabe etc. 
A verdade é que existem muitos Jovens universitários iletrados, adultos; analfabetas; e idosas coscuvilheiras  que não tem mais nada para fazer e isso é preocupante, pois todos precisam de bons e formados médicos, advogados, professores, enfim, letrados que não se limitam às profissões mais valorizadas, até porque é necessário desenvolver e actualizar as capacidades de aprendizagem, tal como ler e escrever nos dias de hoje.
Caso contrário a continuar assim seremos um povo com habilidosos e fraca formação académica.
É necessário afastar a táctica, a opinião pública não carece de circos mediáticos... os palhaços já os temos e não nos deixam sem matéria para um enredo hilariante, basta apenas sabermos ir de encontro ao que a opinião pública procura, e assim expomos o circo.
Pense bem!
Será que quer assistir de uma forma passiva na primeira fila... a tudo isto?



Novelas 06 de Janeiro de 2013.