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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

NOVELARTECINE!

 ARTE DE FAZER CINEMA EM NOVELAS - PENAFIEL!

ESTE VAI SER O ANO QUE POSSIVELMENTE VAI ASSISTIR A UMA UMA MUDANÇA NA SOBERANIA DAS NOVAS GERAÇÕES!

ABRAÇOS E FELIZ ANO NOVO!

Há muito tempo que estamos na luta!

2013 FOI ASSIM !

O mau tempo há dias parou, o frio apertou e finalmente um suspiro de alívio percorreu todos nós, estamos a poucos minutos de dois mil e catorze, há tanto tempo ansiosamente esperado.
Poderia ter lugar o início de mais um ano, tentar acertar num tronco, numa pedra, ou até numa determinada folha de um ramo, mas o tempo é escasso eu sei, à fome de Pão e de Paz, não é o país que eu sonhei, andou para trás.
Já basta de tanta mentira violência e corrupção, o governo diz meias verdades e o resto é não.
As profundas desigualdades na distribuição da riqueza atingem actualmente proporções verdadeiramente chocantes. 
O número de pobres não pára de crescer e nos últimos 30 anos o número de pessoas que vivem na pobreza duplicou nos países menos desenvolvidos.
Em todo o mundo vítimas crónica ou grave subnutrição, quando não conduz apenas à morte física, mas implica frequentemente uma mutilação.
Que esta chuva de paz, de esperança, de felicidade e de amor peguem todos com o guarda-chuva quebrado e molhe a todos que estejam ao seu redor.
Ainda melhor do que fazer previsões para o ano novo, é planejar e tomar atitudes para construir um novo ano realmente feliz, mais igualitário e solidário.
 Por isso muito obrigado a todos que visitaram nosso blogue e esperamos fazer parte da vossa vida no próximo ano também.
EM 2014 ESPEREMOS QUE CONTINUE A SER ASSIM:
 PAZ E SOLIDARIDADE!!!
Que 2014 seja um ano cheio de realizações na sua vida, mas que além do que você deseja Deus lhe dê o que você precisa e sabedoria para aproveitar cada bom momento da sua vida.
Novelas 31 de Dezembro de 2013


quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

REVISTA MALHO!


NATAL (SEM O MENINO)
Menino Jesus, não venhas, não nasças neste Natal!
São constantes as ameaças e a violência em espiral.
O mundo não está seguro, há Judas em todo o lado, nada de bom Te auguro o Teu caminho está minado.
Herodes com a soldadesca, por toda a Terra de Deus, tréguas não Te darão, fica-te, pois, lá nos Céus.
Há muitos Pôncios Pilatos, nas escadas do Poder, não medindo seus actos, fazem os povos sofrer.
Em muitos lados há luzes, mostrando alguma alegria, mas não disfarçam as cruzes, que carregamos no dia-a-dia.
Menino Jesus, não venhas, não nasças neste Natal!
Menino Jesus, não venhas, não nasças neste Natal, é melhor que te contenhas, não vindo a Portugal.

Poema de José Amaral

Canta JOSÉ SILVA
Este foi mais um poema do NATAL (SEM O MENINO). Um texto recebido do amigo Oliveira extraído da revista Malho.

Novelas 17 de Dezembro de 2013
 
Atualizado em 18 de Dezembro às 21 horas.
Nesta quarta-feira inimaginável foi quando fomos surpreendidos por um mail recebido na caixa de correio. Pedindo-nos ajuda!
Os Jovens com ternura e responsabilidade entraram em conversa por chat com gajotlblog@gmail.com e silveira.cartro@gmail.com quando o segundo dizia o seguinte:
"Amigo estou em sofrimento e peço-lhe também agradecidamente ajuda. Queria tanto que fizesse um milagre, e me ajudasse com algum dinheirinho…." Percebemos que era brincadeira e respondemos:
Os milagres não existem – repetimos – não há milagres nenhum ! ... “Mas forçosamente tem que se confundir com tudo o existente... 
Insistia novamente:
- “O Menino Jesus existi.” Não esqueça o Santo Antonio meu Santinho Milagreiro para me dar algum dinheiro, se não der a culpa é desses f…” Observamos que não estávamos em sintonia. “não existem milagres, mas ... existia a possibilidade do emocional e subconsciente humano agir e ser capaz de ajudar esta gente que se encontra na miséria.
Ficamos em silêncio, em OFF! Meditamos e percebia-mos o que queria dizer…
Vai ser um NATAL TRISTE!


Falei com o artista JOSÉ SILVA e ele respondeu. A foto é a mesma só muda a letra. Aí vai!

 Canta JOSÉ SILVA

   
Novelas 18 de Dezembro de 2013


terça-feira, 10 de dezembro de 2013

NATAL "XPTO"


QUE QUADRA NATALÍCIA!


Como costume só o faço uma vez no ano, sempre no mês de Dezembro e peço perdão por usar o servidor ou se eventualmente lhe causo incómodo.
Apenas peço que respeite. “Em certos momentos ignore as minhas palavras, leia nos meus olhos!” e sinta!
Hoje é diferente, fizeram com que mudasse de opinião. Já nem sei se estamos em Dezembro, se falamos em Presépio, se vemos os Reis Magos ou até se acreditamos no Pai ou Mãe Natal.
É Tanga!
A verdade é que nos anos 80, Portugal votou contra a libertação de Rolihlahla tal como foi feito com JESUS sem nos dar a conhecer o seu verdadeiro nome.
A verdade é que agora Salário, Subsídios, Prendas, um Vinhito melhor, Bacalhau mais grosso, o Presépio, Maria casada, José ao lado, Menino num colchão de látex XPTO por causa das dores nas costinhas,  Queijo da serra feito pelos pastores, manjedoura farta… Reis Magos?
É Tanga!
Então ficam a saber.
Fiquem com esta que não é tanga, anos depois de pedir a JESUS que acordasse a HUMANIDADE e não chamasse a isto de utopia, em pleno mês de Dezembro de 2013 assisto lado a lado, brancos e negros, ricos e pobres, ao desaparecimento do profeta da erradicação da pobreza, da união e reconciliação pela paz, quando muitos que nos rodeiam a destroem, sem fazer a sua parte!
Morreu em Joanesburgo com 95 anos, era conhecido por Nelson Rolihlahla Mandela e em seu nome, exijo apenas alguma humana dignidade… ter direitos e cumprir obrigações, porque tenho o passado e quero ser amanhã, sentir hoje o céu imenso e a pequenez do meu chão.
Quero semear sonhos nas nuvens e colher, com suor, o meu pão.
Não, piedade hipócrita.
Não, nem olhares baixos, tristes e mansos como espezinhado cão. Não, caridade, não nem maldosa caridadezinha, nem  santificada pena, nem malévola peninha.
Tenho o passado e quero ser amanhã.
Mas, mais luto. Não, nem cama ao relento, nem mesa vazia. Nem meninos em sofrimento, nem política oca e fria. Nem mentira, nem miséria, nem esmolas que calem a verdade, nem poemas que sejam algemas, que prendam a Liberdade.

Boas Festas para todos, é a prendinha dos Reis Magos.

Baseado na poesia de Lourdes dos Anjos Um "Natal XPTO"

 
Novelas 10 de Dezembro de 2013
rfbMeireles


domingo, 1 de dezembro de 2013

LEMBREMOS TEIXEIRA DE PASCOAES

O POETA DA SAUDADE.


Se nos quisermos ater, precisamente, no sentido e significado, que, em Teixeira de Pascoaes, a palavra saudade adquire, sempre diremos que saudade não é mera evocação do passado, nem uma rememoração. É puro acto criador.
Se considerarmos as próprias palavras do poeta – “a minha alma aspira e aspirou sempre à divindade” – poderíamos mesmo dizer que, em Pascoaes, saudade é a aproximação do divino.
É claro que há aquela saudade vulgar, quotidiana, que todos experimentamos e que leva, as mais das vezes, à inércia, a melancolia e ao abandono. Saudade em Pascoaes é acto de criação.
Assim a saudade é metafísica. É um processo ontológico, que ultrapassa o estádio vulgar da existência e atinge aquele outro estádio, intemporal, místico, onde a vida é só vida e nada mais.
É a forma que o poeta encontrou, por assim dizer, de ultrapassar o plano físico e vulgar. Situa-se num plano metafísico, transcendental, onde o sonho e a realidade se fundem.
Nessa atmosfera, nesse limbo de sonho e realidade, Teixeira de Pascoaes vai criar, então, as mais belas páginas da nossa literatura poética.
Teixeira de Pascoais nasceu em Amarante, a 2 de Novembro de 1877.
Ali passa a sua meninice, faz a escola primária e entra no liceu.
Muito mau aluno, reprovado a Português, muda-se em 1895, com dezoito anos, para Coimbra. Ali completa o liceu e entra na Universidade em 1896.
Forma-se em Direito e abre escritório de advocacia na rua das Taipas, no Porto.
Mas advocacia e poesia são consonância que em Pascoaes não jogam muito bem.
Amarante, o Tâmega, o Marão chamam por ele: é ali que ele pertence.
Fecha o escritório, esquece que é advogado e … vai radicar-se, definitivamente, no solar paterno de Pascoaes.
Ali, em comunhão íntima com aquela paisagem amarantina de onde, verdadeiramente, tirou a seiva que corre na sua poesia, vai escrever uma obra ímpar, toda de igual e grande importância, que só tem o seu epílogo quando, naquela manhã, fria e chuvosa, de 14 de Dezembro de 1952, domingo, Teixeira de Pascoaes dá o último suspiro.


A canção de uma sombra
Ah, se não fosse a névoa da manhã
E a velhinha janela, onde me vou
Debruçar, para ouvir a voz das coisas,
Eu não era o que sou.
Se não fosse esta fonte, que chorava,
E como nós cantava e que secou…
E este sol, que eu comungo de joelhos,
Eu não era o que sou.
Ah, se não fosse este luar, que chama
Os espectros à vida, e se infiltrou,
Como fluido mágico, em meu ser,
Eu não era o que sou.
E se a estrela da tarde não brilhasse;
E se não fosse o vento, que embalou
Meu coração e as nuvens, nos meus braços,
Eu não era o que sou.
Ah, se não fosse a noite misteriosa
Que meus olhos de sombras povoou,
E de vozes sombrias meus ouvidos,
Eu não era o que sou.
Sem esta terra funda e fundo rio,
Que ergue as asas e sobe, em claro voo;
Sem estes ermos montes e arvoredos,
Eu não era o que sou.
Teixeira de Pascoaes

Um texto de José Silva

Novelas 1 de Dezembro de 2013


sábado, 30 de novembro de 2013

O RATINHO, O MILHO E A FLOR DO VENTO

“O Ratinho, o Milho e a Flor do Vento”
No dia 30 de Novembro de 2013, o Município de Paredes convidou todos quantos compareceram e se identificaram com cultura, com musica e com o ambiente familiar, a estar presentes na apresentação do livro "O Ratinho, o Milho e a Flor do Vento", da autoria de Donzília Martins, no auditório da Casa da Cultura de Paredes.

Donzília Martins apresentou a sua mais recente obra de literatura infanto-juvenil. O evento iniciou pelas 21h00 e contou com a presença da vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Paredes a escritora Donzília Martins, a excelente ilustradora que, no momento de desenhar a o ratinho transporta para o papel o seu estado anímico, em todos os detalhes. 


É por isso que os desenhos das crianças permitem-nos incrementar consideravelmente nossos dados sobre o seu temperamento, carácter, personalidade e necessidades.
Salienta-se a maravilha de quem muito bem foi capaz de explicar com ternura todos quanto vão ler as palavras da escritora.
A Intercalar todos assistimos á surpresa da escritora, quando na maga transportava o amigo José Silva, um artista que evocou nas suas cantigas a maravilha de José Afonso ao iniciar com “ Epigrafe para a arte de furtar” e no final de acordo com o lançamento do livro nas crianças com falta de oportunidades o “Menino do Bairro Negro
Quando a autora pela primeira vez, mergulhava neste mundo maravilhoso em que as crianças vão adorar sentia, falta de experiência”. Dizia vou experimentar. O RATINHO; O MILHO E A FLOR DO VENTO cujo lançamento afinal fez horas mais felizes conforme anunciado, conhecemos bons amigos, e fizeram uma festa. Uma agradável surpresa. 
A noite foi na realidade curta, e a alegria longa que contou com abraços da Donzília Martins.


Lançamento do Livro de Dozília Martins